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Membrana Epirretiniana, um tecido que prejudica a retina

Postado por Oculari em 23/11

Você já ouviu falar em  Membrana Epirretiniana?

Esta é uma camada bem fina de tecido fibroso que pode crescer sobre a superfície interna da retina.
Com o processo natural de envelhecimento, é muito comum o descolamento do vítreo, que por sua vez, causa o crescimento da Membrana Epirretiniana. Por isso, é aconselhável que homens e mulheres com mais de 40 anos consultem-se com o oftalmologista regularmente a fim de detectar o crescimento da  Membrana Epirretiniana. A doença também pode pode surgir na sequência de outras doenças dos olhos, como diabetes, oclusões vasculares, traumas, tumores intra-oculares, degeneração macular, entre outras (membranas epirretinianas secundárias).
Pacientes que já apresentam histórico da doença possuem maior risco de desenvolver a mesma no outro olho.

Quais são os sintomas da Membrana Epirretiniana?

Na fase inicial, a doença é assintomática, mas com o crescimento da membrana na zona central da retina, ocorrem alterações na visão que agravam-se. Os pacientes costumam relatar:
• Visão embaçada
• Alterações nas formas dos objetos
• Diplopia monocular (ver duas imagens)
• Visualização dos objeto com tamanho reduzido

Como detectar a Membrana Epirretiniana?

Os exames para detectar esta doença são os seguintes: Exame de Fundo de Olho, a OCT (Tomografia de Coerência Ótica ), a Angiofluoresceinografia ou Angiografia Fluoresceínica. Um exame cuidadoso da área macular também é indicado em alguns casos.

Qual o Tratamento?

Para os casos de membranas secundárias, o tratamento é realizado com o uso de corticóides.
A membrana pode ser retirada através da Vitrectomia, um procedimento cirúrgico bem semelhante a  maioria das cirurgias oculares. A cirurgia remove o gel vítreo e em seguida, a membrana, restituindo a visão dos pacientes.
É um processo simples, que não demanda internação do paciente. A recuperação pode durar 2 semanas e deve administrar-se colírios antibióticos e anti-inflamatórios.

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