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Transplante de Córnea

Postado por Oculari em 14/09

Além de transmitir luz, a córnea é a estrutura com maior responsabilidade sobre o grau dos olhos – é a sua curvatura que determina o grau de óculos que cada paciente precisa utilizar. Ela também funciona como uma barreira para agentes externos, protegendo a parte anterior do olho. Certamente, tem uma grande importância para nossa visão. Mas, o que acontece quando esta estrutura é prejudicada?
Em casos de doenças que afetam a transparência, a curvatura e a regularidade da córnea, como o Ceratocone; o Leucoma; a Herpes ocular; a úlcera de Córnea, a Ceratopatia bolhosa, entre outras, indica-se o Transplante de Córnea, um procedimento que apresenta resultados satisfatórios com reabilitação visual na imensa maioria dos casos.
Aqui no Brasil, a principal causa de transplante de córnea é o ceratocone, doença degenerativa progressiva que afina a córnea e forma cicatrizes. Apesar dos tratamentos com óculos e lentes, os casos mais avançados são direcionados para o Transplante de Córnea.

Como é feito o Transplante de Córnea?

O Transplante de Córnea é um procedimento indolor, com anestesia local sob sedação e sem necessidade de internação. Através de uma incisão circular, a córnea doente é cuidadosamente retirada, dando lugar a uma córnea saudável, que é fixada através de suturas.

Pós-Operatório do Transplante de Córnea

Após uma breve permanência no centro de repouso, o paciente já está liberado para voltar para casa. Mas alguns cuidados são essenciais para evitar possíveis complicações e até rejeições. Por isso, recomenda-se:
– Utilizar os colírios e remédios receitados pelo médico
– Evitar esfregar ou pressionar o olho operado
– Utilizar óculos de sol em ambientes externos e dentro de casa ao ligar as luzes
– Não fazer exercício físico na primeira semana após o transplante
– Não dormir do lado do olho operado

 

Rejeição

Como em qualquer outro procedimento cirúrgico, podem ocorrer complicações que prejudiquem a visão como inflamação, infecção, sangramento e descolamento da retina. Também são relatados casos de ruptura dos pontos e inchaço da córnea. Por isso, ao aparecimentos de sintomas como vermelhidão, dor ocular, fotofobia ou diminuição da visão, é necessário buscar auxílio médico de imediato.

Quem pode ser Doador de Córnea?

Após o óbito, qualquer pessoa entre 3 e 70 anos pode ser doadora de córnea. Em casos de indivíduos com HIV, leucemia e infecção generalizada, não recomenda-se a doação, o que evita possíveis complicações para a pessoa que irá recebe-las.
Atualmente, estão ocorrendo grandes mudanças na legislação que estabelece as regras para a captação, distribuição e importação de córneas para transplante. Com relação às prioridades, é válida a seguinte ordem:
– Perfuração
– Descemetocele
– Úlcera corneana (que não responde ao tratamento clínico)
– Criança abaixo de sete anos de idade com baixa de AV Bilateral

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